Cachorro maneiro, pessoas maneiras, carro maneiro...
Viagens Maneiras!
O
problema de contar uma história como essa é o desejo de falar sobre tudo. Eu
nem sou prolixa e nem gosto de escrever... Mas isso não faz o menor sentido, já
que quem quiser saber além do que essa entrevista diz, é só assistir ao Viagens
Maneiras no TLC Discovery toda sexta-feira às 20 horas. Perdeu esse? Reprise a
partir de uma da madruga. Perdeu também? No sábado liga a tevê às 10 horas. Ou
então espere chegar a próxima sexta-feira para rever o programa anterior às 15
e às 15h30. São sempre dois episódios. Conclusão: não tem desculpa para não
assistir.
Mais uma dica. Para
aqueles que querem ter acesso a cada detalhe da viagem é só entrar no blog. São
91 diários de bordo que, na minha opinião, deveriam virar um livro. Muita
cultura, curiosidade e fotos incríveis. Além dos vídeos. Eu ‘viajei’ lendo as
histórias dos três aventureiros. E com uma invejinha da boa eu fiquei
imaginando: e o que eles não escreveram?
Mas deixemos
de papo-furado e vamos à entrevista.
Quem
conversou com o Cãopetente foi Gustavo Vivacqua, administrador de empresas e
idealizador dessa maravilha de viagem com quatro personagens. Ele, sua namorada
Ana Machado, psicóloga; o Tapa, um lindo labrador, que é a figura
que busca o recorde de cão mais viajado do mundo; e o Farofamóvel, veículo
muito bem bolado para a viagem, cheio de soluções e apetrechos para dar
conforto aos aventureiros. Inclusive, essencial, já que com o Farofamóvel foram
percorridos 129.111 quilômetros, em 746 dias de viagem. Um pouquinho mais de
dois anos.
Viagens Maneiras então...
Gustavo Vivacqua - Na verdade a volta ao mundo é um plano que tenho há
mais de 20 anos. Sempre imaginei que fosse ser de barco e não de carro como foi.
Deixar o cachorro para trás não ia rolar, então ele foi junto, como
sempre.
Cãopetente - Você viajou com recursos
próprios? Se sim, como se programou?
Gustavo Vivacqua - Sim viajei com recursos próprios.
Comecei a me programar para partir no auge da crise de 2008. Alem da crise econômica
havia uma especulação de epidemia mundial de gripe H1N1. As previsões eram
sombrias na época da partida. Ligamos o dane-se e partimos.
Cãopetente - Obteve apoio ou
patrocínio para a viagem ou para adaptação do veículo?
Gustavo Vivacqua - Nenhum apoio. Depois de uma busca, ofereceram
alguns apoios irrisórios que eu dispensei. Esses apoios não fariam a aventura
acontecer e acho tolice passar essa falsa imagem. Muita gente tem a ilusão que
colando uns plásticos no carro e uns logos no blog a viagem vai se pagar. A
realidade, infelizmente, não é essa.
Cãopetente - Foram dois anos de viagem
com saída em julho de 2009. Todo o roteiro já estava definido quando partiram?
Gustavo Vivacqua - Tínhamos uma
ideia do que fazer, mas é impossível acertar na mosca um futuro de dois anos.
Fizemos tudo diferente do planejado e tivemos muita sorte de concluir a jornada
por uma rota ainda mais fantástica que o traçado original.
Cãopetente - Quando idealizaram o
projeto tinham o blog, não é isso? O programa televisivo também já fazia parte
do planejamento ou ocorreu depois do início da viagem?
Gustavo Vivacqua - ViagensManeiras.com existe
desde 1998. Na verdade já foi canal de viagens de uma grande operadora de
celular, além de alguns provedores de internet e de telefonia fixa. O blog da
viagem fica dentro do site no endereço www.viagensmaneiras.com/pelomundo, e
foi criado apenas para registrar o diário de bordo dessa volta ao mundo. A
ideia era fazer um documentário e um guia dos países que passávamos. Mas nunca
planejamos ter um programa de tevê, ainda mais em um canal como o TLC Discovery
que é o que mais gostamos. O que aconteceu superou muito as nossas
expectativas.
Tem que ter muita vontade e disposição. Olha só a papelada! |
Cãopetente - Vocês tinham o início da
viagem programada para abril de 2009 e precisaram aguardar três meses em função
de documento. A burocracia os impediu de sair no tempo previsto. Quais foram as
maiores dificuldades que tiveram em relação à emissão de documentos?
Gustavo Vivacqua - Para entrar na Europa e nos Estados Unidos é
preciso implantar um chip no cachorro e fazer um exame de sangue com seis meses
de antecedência. Isso atrasou um pouco.
Cãopetente - Todas as imagens foram
produzidas por vocês, certo? Pediam ajuda ou usaram apenas o tripé como
recurso?
Gustavo Vivacqua - Todas foram feitas pelo nosso tripé. (hehehe)
Cãopetente - Coisas do dia a dia.
Quando e como lavavam suas roupas? O que deixavam estocado no Farofamovel para
se alimentarem? Levaram medicamentos o suficiente para a viagem?
Gustavo Vivacqua - Lavamos as roupas pelas lavadeiras (que também
roubavam parte de nossas roupas) e lavanderias pelo caminho. Tinha sempre um
rango em lata e uns macarrões no armário, além de algumas comidas perecíveis na
geladeira do carro. Não dá para comer em restaurante todo dia, por isso a
comida "default" era a de supermercado mesmo. Temos microondas e
fogão elétrico no carro para viabilizar isso. Tínhamos remédios também.
Cãopetente - Tiveram algum problema mais sério de saúde pelo
caminho?
Gustavo Vivacqua - Eu tive duas úlceras no esôfago
na Colômbia e um princípio de febre reumática nos Estados Unidos, que me deixou
com uma artrite brava por um ano e meio da viagem. A Ana quase morreu de
intoxicação alimentar no Marrocos. O Tapa quase perdeu o saco em uma surra que
levou de um cachorro na Turquia.
Cãopetente
- O que
mais gostaram e para onde não voltariam? Por quê?
Gustavo Vivacqua - Gostamos muito do Deserto de Wadi
Rum na Jordânia. Acampar no meio do nada, longe de tudo na Peninsula Arabica,
foi mágico. É um céu que nunca vou esquecer. No Iran passamos um susto danado
com as autoridades locais. Deu um medo danado.
Cãopetente - Vocês passaram por alguns
‘perrengues’, inclusive depois de 300 quilômetros apenas do início da viagem
quando o diesel se misturou com água... Isso tudo com um cachorro ‘cheio de gás’
a bordo. Além de paciência e bom humor, o que você diria que não pode faltar
numa viagem dessas?
Gustavo Vivaqua - Acho que o otimismo. Os problemas vão aparecer
inevitavelmente. Mas mesmo ficando em casa parado os problemas aparecem, não é
mesmo?
E o Tapa? O cão mais viajado do mundo...
Gustavo Vivacqua - Tapa-Buraco. Ele é um consolo, um
tapa-buraco. Um buraco que meu primeiro cachorro, o Haxi, deixou. Com o Haxi
viajei todo Brasil por mais de 10 anos. Foi com o Haxi que o Viagens Maneiras
começou.
Cãopetente - Qual a idade do Tapa
quando começaram a viagem?
Gustavo Vivaqua - Acho que uns quatro anos, mais ou
menos.
Cãopetente - Como pensou o veículo
para acomodar o labrador?
Gustavo Vivaqua -Pensei mais em torná-lo um mini motor home. Se
ficasse bom para a gente, ficaria bom para o Tapa também.
Cãopetente - Quais foram os
procedimentos legais que tiveram de ser cumpridos para viajar com um cão?
Gustavo Vivaqua - Cartela de vacinação em dia, chip no cachorro, exame
de sangue para entrar na Europa. Se informar bem quais as exigências do pais a
ser visitado.
Cãopetente - E quando vocês precisavam
dormir no Farofa. A cama acomodava bem os três?
Gustavo Vivaqua - Ela é pequena até para mim e para a Ana. O Tapa
dorme no corredor entre a cama e a mesa. Deu tranquilo, apesar de apertado. Ele
adora dormir lá.
Cãopetente - Ração, medicamentos,
vacinas para o cão. Vocês levaram um estoque inicial?
Gustavo Vivaqua - Nada, a gente se virou no caminho.
Cãopetente - Quanto aos banhos no
Tapa? Afinal, mesmo que uma vez por mês, imagino que o procedimento era não só
necessário, como inevitável, já que os três dividiam o mesmo espaço.
Gustavo Vivaqua - Tapa tomou banho de mar, lagos e rios quase
todos os dias... hehehe
Cãopetente - Várias visitas ao
veterinário durante o percurso, principalmente para obter liberações para prosseguir viagem. Mas além das questões burocráticas houve a necessidade de levá-lo ao
veterinário por problemas de saúde? Se sim, conte o motivo.
Gustavo Vivaqua - Ele sempre tem que ir ao veterinário antes de sair
de um país para receber um documento dizendo que ele está ‘ok’ e que pode
seguir para outro país. Fora isso, apenas a surra que levou na Turquia que
contei antes.
Esse pequeno cão tomava conta do camping onde estavam acampados. Na verdade ele quase acabou com a condição de "macho pra caramba" do Tapa. |
Cãopetente - Não foi em todos os
lugares que hotéis aceitaram o Tapa como hóspede. Existiram também vários
programas que fizeram, que o labrador não podia participar. Em situações assim,
onde e como o Tapa ficava? Pois vi que até roubarem o cachorro tentaram logo no
início da sua viagem...
Gustavo Vivaqua - Foi só no começo da viagem mesmo. Um bêbado tentou
roubar o Tapa na mão grande na Argentina, mas se ferrou. O Tapa ficava sempre
na parte de trás do carro, em uma sombra, com os dois ventiladores ligados,
janelas abertas e muita água. Ele não esperava muito tempo não. Foi tranquilo.
Cãopetente - Em muitos países há uma enorme
tolerância com animais. Em outros, ao contrário, não admitem animais em quase
lugar nenhum. Quais os locais mais fáceis de ir com um cão e quais os mais
difíceis ou impossíveis?
Gustavo Vivaqua - Europa e Estados Unidos é mole. Varios hotéis
aceitam cachorro por lá. Os países árabes do Oriente Médio e o Iran não
recomendo porque eles odeiam cachorro.
Cãopetente - Além de Coqueta, a
labradora do Peru, um amor consentido, o Tapa encontrou muitas cadelinhas no
cio?
Gustavo Vivaqua - Ele conheceu uma Golden Retriver
na Sibéria e ficou gamadão. Mas não deu tempo de namorar com ela não.
Olha a Malta: amor do Tapa lá da Sibéria |
Cãopetente - O Tapa sumiu algumas
vezes. Cite os locais e conte aquele que foi mais difícil encontrá-lo.
Gustavo Vivaqua - O pior caso foi em Banos, no
Equador. Ele desapareceu por mais de quatro horas. Foi desesperador. Perdemos o
Tapa na fronteira do Peru com o Chile também. Depois disso ele começou a ficar
amarrado nas árvores e postes igual a um cabrito. Só assim para não perdermos o
Tapa.
Cãopetente - Em alguns lugares vocês tiveram que embarcar o Tapa para seguir viagem aérea. Houve problemas em algum desses embarques?
Gustavo Vivaqua - Em Miami perdemos o avião e o cachorro foi sozinho
para Nova York, pois nos atrasamos para embarcar . Foi a única vez que deu
problema.
Cãopetente - O que foi, do seu ponto de vista, mais divertido para o Tapa e o mais difícil ou estressante para um animal do porte dele e com aquele temperamento esfuziante?
Gustavo Vivaqua - O Tapa é parceirão e sempre tira uma gargalha da
gente. A pior parte era se separar dele no aeroporto e torcer para ele chegar
bem do outro lado. Recebê-lo na esteira da bagagem dos aeroportos era muito
aliviante e recompensador.
Cãopetente - Depois de dois anos correndo o mundo, como é a rotina de vocês com o Tapa atualmente?
Gustavo Vivaqua - Normal, como a de todos os donos de cachorro. Acho
que a única particularidade é que temos que conviver com os peidos que ele
solta... hehehe.
Será
que a fama de ‘fedorento’ do Tapa vem dos seus peidos?
Deixa
pra lá, não é?
Tem
resposta que dá um gostinho de quero mais, não é? Por isso sugiro a vocês que visitem
o blog. Eu li tudo. Você começa e não quer parar mais.
Tem
algumas histórias e curiosidades que não resisti e vou colocar aqui.
Haxi – Qual é a desse cão?
O Gustavo também foi entrevistado pelo Portal do Dog e falou um pouco mais sobre ele. Reproduzo essa parte da sua entrevista, abaixo.
Haxi – Qual é a desse cão?
O Gustavo também foi entrevistado pelo Portal do Dog e falou um pouco mais sobre ele. Reproduzo essa parte da sua entrevista, abaixo.
“Comecei
a viajar com o Haxi, meu primeiro cachorro que era uma labradoberman no Natal de 1994. Ele
tinha apenas 14 dias de vida ainda. Quando abriu os olhos pela primeira vez,
ele já estava bem longe de casa. O Haxi era um soldado, um cachorro sério, fiel
e parceirão. Aquele cachorro não me dava trabalho nenhum. Ainda tenho muita saudade dele… Depois que ele se
foi, veio o Tapa. Um cachorro bem
diferente e malucão, que dá muuuito trabalho. Tapa é um cachorro fanfarrão,
sacana e peidão. Com certeza se existisse recall de labrador, o Tapa
estaria na série defeituosa. Na série mais defeituosa.”
“Perrengues”
Lembra
que foi na Turquia que o Tapa quase ficou sem suas ‘partes’? Em homenagem a
esse triste episódio, resolvi fazer uns recortes da viagem por aquelas regiões.
Parece que lá a viagem foi bem emocionante para todos.
Fato 1 –
Ainda na Turquia Gustavo e Ana foram dar uma voltinha de balão e vejam um
trecho do diário de bordo.
O balão no qual Ana e Gustavo passeavam. |
“Quando
estávamos a 3000 metros de altura, a Ana percebeu um certo nervosismo do
piloto. Tentei tranquilizála achando que o cara estava preocupado com o balão
que estava logo abaixo de nós. (...)”.
A
notícia boa é que o piloto conseguiu pousar e evitar um acidente. Que sorte,
hem!!
Fato 2 – “Nossa primeira incursão no mundo sírio foi numa feirinha, ou souk, como chamam os caras. Mas não deu muito certo não. Os caras deram uma enlouquecida quando viram a Ana sem hijab e aí começou uma gritaria danada na feira inteira. (...)”
Fato 2 – “Nossa primeira incursão no mundo sírio foi numa feirinha, ou souk, como chamam os caras. Mas não deu muito certo não. Os caras deram uma enlouquecida quando viram a Ana sem hijab e aí começou uma gritaria danada na feira inteira. (...)”
“Se o
Tapa saísse do carro tinha gente querendo tacar pedra nele, pois os árabes
consideram os cachorros pretos os animais mais imundos que existem (é o caso do
Tapa, hehehe)...”
Fato 3
- Na sequência: “Fugimos dessa loucura toda e fomos nos esconder no deserto. As Ruínas de Palmyra eram nosso próximo objetivo. Animados com a paz e segurança
do lugar, fomos acampar no deserto atrás das iluminadas ruínas. Um lugar lindo!
Estava bom demais para ser verdade. De repente, o Tapa começou a latir e um
cara saiu do nada do meio do escuro (...)”.
Nessa parte, vou deixá-los curiosos.
Nessa parte, vou deixá-los curiosos.
As Ruínas de Palmyra. Um espetáculo |
Para
não esticar a história, o fim dessa ‘latição’ infantil foram várias “crianças
da redondeza descerem de suas casas com paus e pedras nas mãos para darem uma ‘massagem’
no Tapa”. Tem lógica? Coitadinho do cachorro!!!
E para
finalizar essas curiosidades, mais um trecho educativo do diário de bordo e bastante importante para você que se animou a viajar com seu cão.
“Depois de uma imersão de quase seis meses no mundo muçulmano, sendo cinco no Oriente Médio e um no Marrocos, eu não aconselharia ninguém a levar um cachorro para essas bandas. As pessoas são boas, todos são gentis, mas seu cachorro será visto com uma criatura suja, principalmente, se ele for todo preto. Andar com um cachorro por lá é a mesma coisa que passear nas praias do Brasil com um porco na coleira. Os caras vão ter uma mistura de curiosidade com nojo. Em todas as aduanas, os fiscais das fronteiras abriam o carro, faziam cara de "éca" e suspendiam a vistoria. Depois, nos liberavam rapidamente de tanto nojo. Todos perguntavam por que o Tapa era tão preto. Isso não era bom sinal para eles.”
“Depois de uma imersão de quase seis meses no mundo muçulmano, sendo cinco no Oriente Médio e um no Marrocos, eu não aconselharia ninguém a levar um cachorro para essas bandas. As pessoas são boas, todos são gentis, mas seu cachorro será visto com uma criatura suja, principalmente, se ele for todo preto. Andar com um cachorro por lá é a mesma coisa que passear nas praias do Brasil com um porco na coleira. Os caras vão ter uma mistura de curiosidade com nojo. Em todas as aduanas, os fiscais das fronteiras abriam o carro, faziam cara de "éca" e suspendiam a vistoria. Depois, nos liberavam rapidamente de tanto nojo. Todos perguntavam por que o Tapa era tão preto. Isso não era bom sinal para eles.”
E o balanço?
129.111 km percorridos; 746 dias viajando; 46 países visitados; 279 cervejas diferentes; 32 idiomas diferentes; 91 diários de bordo; 13 idas ao hospital; 40 idas ao veterinário; nenhum pneu furado; uma extorsão policial; 18 duras policiais; 8 viagens aéreas; 3 viagens de container feitas pelo Farofamóvel; 19 ferry boats; 5 sumiços do Tapa; não sofremos furto ou roubo de dinheiro ou documentos.
Olha aí veterinário salvando "as coisas" do coitado do Tapa. E, não bastando perder a briga para o grandalhão do camping, ainda teve que usar um colar cor de rosa. Nossa solidariedade, Tapa.
E para a próxima semana?
Vamos falar um pouco sobre prestadores de serviços no mundo pet. Hoje os animais contam com hotéis bem diferentes daqueles modelos tradicionais, onde ficavam dentro de canis ou gaiolas. Vai sair para trabalhar e não quer deixar seu cão sozinho? É só levar o pet para uma creche. Pois é. Vamos conversar com a veterinária, Ludmila Vieira, proprietária da Creche Maternau, em Belo Horizonte. Um serviço que vai muito além de receber o animalzimho. Confiram!
Até mais ver!!!
129.111 km percorridos; 746 dias viajando; 46 países visitados; 279 cervejas diferentes; 32 idiomas diferentes; 91 diários de bordo; 13 idas ao hospital; 40 idas ao veterinário; nenhum pneu furado; uma extorsão policial; 18 duras policiais; 8 viagens aéreas; 3 viagens de container feitas pelo Farofamóvel; 19 ferry boats; 5 sumiços do Tapa; não sofremos furto ou roubo de dinheiro ou documentos.
Olha aí veterinário salvando "as coisas" do coitado do Tapa. E, não bastando perder a briga para o grandalhão do camping, ainda teve que usar um colar cor de rosa. Nossa solidariedade, Tapa.
Mas olha só como o doutor foi "Cãopetente". O Tapa é papai!! |
E para a próxima semana?
Vamos falar um pouco sobre prestadores de serviços no mundo pet. Hoje os animais contam com hotéis bem diferentes daqueles modelos tradicionais, onde ficavam dentro de canis ou gaiolas. Vai sair para trabalhar e não quer deixar seu cão sozinho? É só levar o pet para uma creche. Pois é. Vamos conversar com a veterinária, Ludmila Vieira, proprietária da Creche Maternau, em Belo Horizonte. Um serviço que vai muito além de receber o animalzimho. Confiram!
Até mais ver!!!
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