quinta-feira, 15 de maio de 2014

Panela da Bela - A História




Delícias naturais


Mamys já falou sobre alimentação natural aqui no blog. Mas dessa vez eu pedi para ficar encarregado sobre o assunto. E por um motivo bem simples: eu provei o biscoitinho Panela da Bela. Já ouviram falar? Acredito que tenho muitos amigos que já são fãs e consumidores desses petiscos. Mas talvez poucos saibam mais sobre a história da Panela. E pra quem não conhece, vou dizer uma coisa: comprem para seus pets. O petisco é o melhor que já comi até hoje. Se mamys não esconde o biscoito eu como o saco inteirinho!!! Au au au.

Muita gente tem se empenhado para oferecer aos seus pets alimentos mais naturais. Aqui em casa, mamys, na medida do possível, tenta conciliar a ração com opções naturais: verduras, frutas, carne de frango... Claro que é necessária toda a atenção para que não haja deficiência em nutrientes, nem exageros na quantidade, para que não ocorram problemas de saúde e sobrepeso. A orientação de um profissional é sempre a melhor opção. 

Mas no caso dos petiscos, a substituição dos industrializados pelos naturais pode ser um importante passo para qualificar a dieta dos seu amigão de quatro patas. Sempre vale a pena e o ganho para a saúde, obviamente é positivo. Afinal, são opções que não possuem conservantes químicos, aromatizantes, corantes, etc. 

Minha 'dona de estimação' já estava de olho nos biscoitos Panela da Bela há um tempão. Resolveu convidar a Mariana Saliba e Borges, que a gente já chama carinhosamente de Mari, para nos conceder uma entrevista e contar a história desse petisco. Sabe o que ela fez além de aceitar gentil e prontamente? Me mandou petiscos de presente!!! Daí decidi que essa pauta era minha e pedi pra mamys "tirar o time de campo". he he he.

Conversei com a tia Mari e ela me contou toda a sua história. Não vou nem colocar as perguntas. Mamys sugeriu que eu deixasse o texto só na fala dela, já que dessa vez abusei das minhas imagens na entrevista. Mas aposto que a tia Mari vai gostar de ver a festa que fiz com meus petiscos deliciosos, naturais e sem conservantes.

Quer experimentar e na sua cidade não tem? Acesse o site.

Panela da Bela - www.paneladabela.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/pages/Panela-da-Bela/586494481411734?fref=ts


Com a palavra: Mariana Borges

Olá Zeus! Vou me apresentar e contar um pouco da história dos petiscos e da família Panela da Bela, tá bom? Sou Terapeuta Ocupacional, tenho 33 anos. Nasci e moro em São Paulo.Temos muuuuitos cães e gatos e etc. Tenho uma pug, Anita; a chow chow que é a Antônia. Um gato grudento que se chama Rex e uma dama, uma gata preta, a Lessie. Gente pra caramba. Rs. 

A Anita é a caçula dessa turma. É uma coisa! Puro amor. Antônia é uma jovem senhora, tem oito anos. Uma super companheira, mas é 'na dela'. Ah, os gatos... São uns queridos. Rex um verdadeiro vira lata. E a Lessie? Perfeita dama, elegante e amada. 

Agora vou te contar a história da Panela. A Panela da Bela surgiu de uma ideia da minha mãe. Ela tem 'infinitos' cães, rsrs. Eles piraram nos biscoitos que ela preparava. E foi assim que nasceu a ideia dos biscoitos. 

Como necessitávamos de base teórica, chamamos a Carol - Dra. Ana Carolina Terlizzi. Ela tem formação em medicina chinesa. Era tudo o que precisávamos. Foi ela, então, quem deu o toque final! Além de se tornar nossa veterinária responsável, passou a ser nossa amiga e uma grande parceira. 

Agora algo ainda mais importante: os vegetais que são utilizados nos biscoitos são plantados e colhidos na chácara da minha mãe, em Tatui, onde também os fabricamos. Nesse caso, foi um agrônomo que nos ajudou. São cultivados sem agrotóxicos. Nossos biscoitos são perfeitos, você não acha Zeus? Em Tatui montamos uma casa para a Panela!!!! Chamamos de casinha... ️.

Passada essa etapa, vieram os testes. Começamos a mandar para os cachorreiros de plantão. Afinal, era preciso que todos amassem. Junto com o processo laboratorial - eles foram analisados -, começamos a pensar em embalagens. Eu queria algo com minha cara, diferente. Daí veio mais uma parceria. Dessa vez com a Juliana, da agência Dona Juca. Eu sempre digo que ela é minha 'gênia'. Óbvio que a Ju entrou para a família Panela da Bela, e também abraçou a causa. Ela desenvolveu e desenvolve toda a comunicação da Panela. Desde a logomarca, site e embalagens. Fechamos tudo e fomos para o mercado com a cara e com a coragem. 

Procurei alguns parceiros e outros a vida me deu de presente. São muitos. Mas a Luciana, da Pousada da Bocaina e a Larissa, do Turismo 4 Patas foram fundamentais. Ah, tem também a Júlia, do Diário de uma Mocinha... Assim comecei a divulgação. 

Fizemos a distribuição de biscoitos em vários eventos. Isso também é bem importante. Começamos vendendo para pessoa física; nas mídias sociais. Os pet shops foram consequência. 

Eu amo a Panela e quero que todos amem também, por isso me preocupo tanto com a apresentação. Quando escrevo uma cartinha para o cachorro, realmente estou sentindo aquilo. Quero que ele ame!!! Sim, sou eu que escrevo. Para cada um escrevo uma coisinha diferente. Acho que é o diferencial. Hoje as coisas estão tão impessoais, não é?

Não sei se sabe, mas a Bela era Rex, rsrs. Quebramos a cabeça até a Bela aparecer. Hoje temos uma Bela real. Uma border collie que chegou junto com a Panela, há mais ou menos um ano. Se eu for falar da minha mãe, Helo, ficaria a tarde toda escrevendo. Ela é a cabeça pensante e é incrível. Mas já que estou te apresentando a família Panela, vou falar dos dois caras mais importantes para mim e para o sucesso do trabalho. Pedro: pense num cara fantástico? É ele. Meu irmão. E o Paulo, meu pai. O incentivador. Tem tanta gente que fez parte desse processo todo...

Só para concluir, é legal falar que somos isentos de registro no Ministério da Agricultora, Pecuária e Abastecimento. 

Ufa, acho que é isso. 




Álbum: Família e produtos Panela da Bela





  



  


Eu, Zeus, mostrando que agora quero fazer parte dessa família.


Bem, eu não preciso dizer muita coisa, não é mesmo? A história da Panela da Bela é tão gostosa quanto os biscoitos. Mas vou contar mais uma coisinha: a mamys não se contentou em me dar os MEUS biscoitos. Ela também provou, vocês acreditam nisso? Aff. Tudo bem, tudo bem. Ela disse que seria só um pedacinho e cumpriu o que falou.

Mas também tenho uma historinha. Toda vez que o meu amigo dos Correios bate aqui na porta de casa, já fico imaginando que presente está chegando para mim. Isso porque minha 'dona de estimação' quase sempre compra as coisas pela Internet. Dessa vez não foi ela quem preparou a surpresa. Foi a tia Mari. No primeiro vídeo verão que uso o meu resmungo charmoso para pedir que mamys faça o principal: abrir a caixa. São muito bem embaladas... Não dá pra destruir tão facilmente.


Já no video abaixo eu faço o reconhecimento do produto. Primeiro leio o bilhetinho que a tia Mari enviou especialmente para mim. Aliás, pela primeira vez, a justiça foi feita. Até na caixa dos Correios o nome do destinatário era o meu. O carteiro ficou rindo. Não entendi o porquê... Acho que ele queria mesmo eram os biscoitinhos. AUdorei!! Fucei, fucei, fucei até...


Já no próximo experimento meu primeiro biscoitinho. Hummmmmmmm! Só que depois mamys não filmou. Ela pensou que eu tinha me contentado apenas com um petisco. Parece que não me conhece! Teve de correr atrás de mim. Peguei o pacote e saí disparado pelo quintal. Afinal, o presente não era meu? Podia enterrar para pegar mais depois, ora bolas. Igual eu faço com meu 'ossão', he he he. Não teve jeito. Ela me pegou. Mas tudo bem. Às vezes quero ser guloso e ela não deixa. Ok. Já sei que é para o meu bem!




Espero que tenham gostado. E desejo que todos os donos de estimação ofereçam aos seus pets. Lambeijos a todos! Vou comer um petisquinho. au au au

Até mais ver!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

AMOR INCONDICIONAL




"Eles mostram que pensamos errado, amamos errado e perdoamos errado. "


Hoje vamos começar essa entrevista de uma maneira diferente. Primeiro apresentaremos a matilha de Humberto Salla. Entendi que ele coloca os animais sempre à frente de tudo, são sua prioridade. Então, uma forma de homenagear quem tanto faz pelos animais, é um abre-alas totalmente canino!

E a gente gosta disso, não é mesmo, Zeus???

Esses são Amora e Smilli.
Humberto inicialmente pensou em dar um lar temporário para Amora.
Mas como ele mesmo descreveu: "ela foi ficando, ficando, ficando...".
Já Smilli foi resgatado quando Humberto morou em Campo Grande/MS.

Antônia Teodora foi resgatada após ter sido atropelada.

Aqui a Amora faz pose para foto junto com sua irmã de ninhada, a Baunilha.
Esta, super linda com essa faixa branca entre os olhos...
Ela foi adotada junto com a Amora e também "foi ficando, ficando..."

Baunilha e Victoria Catarina.
Victória foi resgatada junto com Smilli em Campo Grande/MS.

O Carrapicho foi encontrado todo machucado no bairro onde Humberto mora.
Mas olhe a carinha desse fofo agora!

Fuxico também foi vítima de atropelamento.
Mas encontrou quem cuidasse dele com muito amor.

Segundo Humberto, essa linda nasceu no lar de uma pessoa que era viciada em drogas.
Aos dois meses, ela e seus dois irmãos da mesma ninhada, Wind e Trambique,
já perambulavam pelas ruas a procura de comida. Ele adotou os três. O nome dela? Lady Gaga!
Laila "estava prestes a ser espancada na rua.
Quando me viu (sem nunca ter me visto antes), conseguiu escapar
e pulou no meu colo e nunca mais saiu". Humberto Salla

Lunna na descrição de Humberto Salla. "Uma labradora elétrica demais. Seria abandonada,
 pois a tutora estava de mudança para São Paulo e não queria levá-la.
 Uma conhecida me ligou desesperada. Sem saber nem como era a Lunna (raça, idade, porte),
pedi que deixassem em minha casa".

Mundico e Trambique. Mundico segundo a descrição de Humberto é um cão super carinhoso
 e 'paizão' de todos.Também foi vítima de atropelamento.
O Trambique é o irmão da Lady Gaga cujas histórias contamos acima.

Wind, irmão de Lady Gaga e Trambique. 


Picolé. "Resgatei na BR 101, atropelado. Na realidade, quando me agachei para retirá-lo da BR, a intenção seria somente não deixar que outros carros passassem por cima, pois imaginei que estivesse morto. Mas, ele me olhou pedindo para viver. Fiz o que pude. Há quase um ano está aqui lindo e saudável."
:
Depois de tantas fotos lindas, a vontade de conhecer o responsável por eles não fica um pouquinho maior?

Humberto Salla Lima é conhecido por milhares de membros do Facebook, pelas suas inúmeras frases que encantam e comovem as pessoas. O capixaba de 47 anos, trabalha como vendedor de uma loja de móveis em Vitória e mora no município de Serra. Além das inspiradoras frases que posta na internet é apaixonado por animais. Parece óbvio, não é? Seus cães que o digam!

A maioria daquelas frases que mencionei tem como inspiração os animais. Fala de maneira muito contundente quando o assunto é defender o respeito pelos animais. O amor por eles parece estar sempre em primeiro lugar em sua vida. Quem chegar ao fim da entrevista verá que não há exageros nas minhas aformações.

Quando perguntei ao Humberto se ele dividia o lar com alguém, além dos seus 14 cães, ele fez questão de dizer que recentemente está morando com alguém “que também ama animais”. E com essa quantidade de patinhas perambulando pela casa, não poderia ser diferente, não é mesmo?




Cãopetente -  Humberto, possui apenas cães ou tem algum outro animal?

Humberto Salla - Apenas cães. Mas, já resgatei e dei lar provisório a outras espécies: coruja, bem-te-vi, pardal, gatos...

Cãopetente - Qual foi o primeiro cãozinho que você retirou das ruas? Quando e em quais condições? Conte um pouco a história.

Humberto Salla - O primeiro foi o Mundico. Na realidade, eu o chamei Sujismundo, pois, estava indo trabalhar e notei que um cão vinha cambaleando em minha direção: era só ‘pelo, osso e sangue’. Havia sido atropelado e só teve forças de chegar até a calçada. Nesse dia, cheguei atrasado ao trabalho, pois fui socorrê-lo. E, desde 2007 ele mora comigo. GRATIDÃO PURA! Mundico,como carinhosamente o chamo, é o cachorro mais legal que já vi na minha vida!

 Cãopetente - Desde então, sabe contabilizar esses animais? Quantos já tiveram a sorte de viver ou de ser salvo por você?

Humberto Salla -  'Vixe', difícil....rsrsrs, Muitos, com certeza!

Cãopetente - Você disponibiliza animais para adoção? 

Humberto Salla - Sim. Mas é tão difícil. Tenho um problema sério: AMO FÁCIL DEMAIS! E se eu colocar nome no animal, aí já era. É como se tivesse saído de dentro de mim. Por isso cuido nas ruas e evito colocar pra dentro. Mas, já coloquei muitos para adoção e continuo fazendo isso. Porém, os 14 que aqui estão, ninguém tasca! São estórias de sofrimentos diversos. Quando olho para cada um, sei o que já passaram. Por isso, procuro compensar e mostrar que nem todo ser humano é lixo!

Humberto Salla – Você tem algum tipo de ajuda com alimentos, medicação e tratamentos para os seus animais? Pergunto isso em função da quantidade de cães que tem em casa e que ajuda nas ruas...

Humberto Salla - Não e, sinceramente, não faço questão. Vejo o que os REAIS PROTETORES com suas centenas de animais passam. As pessoas ajudam e depois cobram, jogam na cara, desconfiam. Por isso faço somente o que alcanço, com a força de meu trabalho e com muita fé em Deus. Sou um católico errado, mas que tenho uma admiração extrema por Deus. Ele me ajuda a cuidar dos cães.

Cãopetente – Vi que certa vez fez uma mudança significativa de cidade e levou todos os seus cães. Conte-nos essa história.

Humberto Salla - Fui embora de Serra, no Espírito Santo para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a 1900 km de distância. Levei todos os meus cães. Dois dias de viagem. Um ano depois, retornei, com todos. Aliás, duas morreram lá e resgatei dois, que trouxe comigo. Nem cogitei em deixar algum pra trás, Seria como deixar uma parte vital de meu corpo. Se eu resgatei por amor, como abandonar e deixá-los sofrendo novamente? Gente que abandona vidas é capaz de tudo. Quem assim age é um tipo de ser que ainda não evoluiu. Meus pais sempre me ensinaram a dividir o pouco. E esse pouco sempre se transformou em muito. Um pouco de amor compartilhado rapidamente se multiplica.

Um recado: SE VOCÊ ESTÁ DE MUDANÇA, OU POR ALGUM OUTRO MOTIVO PENSA EM ABANDONAR UM ANIMAL, PENSE ANTES! PIOR QUE O ABANDONO É A COVARDIA DE QUEM O PRATICA. O CAMINHO MAIS FÁCIL NEM SEMPRE É O QUE TE LEVARÁ AO LUGAR CERTO. SE FOSSE O CONTRÁRIO, UM ANIMAL JAMAIS TE ABANDONARIA. ALIÁS, ELE DARIA A VIDA POR VOCÊ, SE NECESSÁRIO FOSSE.



Cãopetente -  Você castra todos seus animais? O que acha desse procedimento?

Humberto Salla - Nem todos são castrados. Os machos, todos. As fêmeas, vou castrando aos poucos. Mas, mesmo que namorem, nunca geram filhotes. Acho corretíssima a castração. É a melhor forma de conter o crescente abandono e tristeza animal.

Cãopetente - Como administra os humores caninos? Brigas, desentendimentos... E como faz para suprir a atenção que normalmente todos querem de uma única vez?

Humberto Salla - Meu quintal é dividido em cinco partes, por turmas. Mas,quando estou junto, ninguém briga.

Cãopetente - O que mais admira na relação do homem com o animal?

Humberto Salla -  Admiro o aprendizado om os animais. A nossa racionalidade é mesquinha, pobre, rasa e inútil. Os animais sempre demonstram tudo, claramente. Todos os sentimentos deles são verdadeiros e intensos: amor, perdão, gratidão, saudade... Nós, humanos, somos condicionados, como criança birrenta.



Cãopetente –  Por outro lado, o que mais te revolta nessa mesma relação?

Humberto Salla -  O uso de animais como mercadoria. Os gigolôs de animais são o ‘câncer’ da vida animal.

Cãopetente - Suas postagens são sempre carregadas de muito amor por eles e sempre deixam clara sua opinião acerca do tratamento que alguns dedicam aos animais. De onde vem sua inspiração para escrever mensagens com tanto sentimento e ?

Humberto Salla -  Vem do aprendizado. Vem do fundo dos olhos de cada um que resgato. Vem do ‘bom dia’ cercado de latidos e lambidas.


Cãopetente - A que você atribui a quantidade de curtidas e compartilhamentos que recebe quando posta essas mensagens?

Humberto Salla - Acredito que passo verdade e toco o coração de alguns.

Cãopetente  - Como você é visto pelos seus vizinhos? Encontra apoio por aqueles que estão a sua volta?

Humberto Salla -  Sou visto como alguém ‘maluco’ que ama animais. Eles me respeitam, e isso basta.

Cãopetente – Mas já teve problemas com vizinhança em função da quantidade de animais que possui? Se sim, de que maneira geralmente tenta resolver essa situação?

Humberto Salla - Já tive, mas, resolvi. Bati de frente. Hoje em dia, somos amigos e eles passaram a respeitar meu espaço.



Cãopetente - Você tem ajuda para cuidar dessa quantidade de "filhos" de quatro patas? Aqui me refiro a ajuda no dia a dia mesmo. Limpar o 'banheiro", alimentação, banhos, administrar medicações, essas coisas que fazem parte da rotina.

Humberto Salla -  Sim, uma pessoa que trabalha comigo há muito tempo. Ela é quase uma veterinária, rsrs. Dá conta do serviço de casa e ainda ajuda a cuidar deles. O quintal é todo em cerâmica e lavamos duas vezes por dia.



Cãopetente - Passeia com seus cães? Se sim, como faz? Por turma? 

Humberto Salla -  Meu tempo é curto. Passeio pouco, mas, brinco muito.

Cãopetente - É vegetariano, vegano? Faz restrição de carnes? Se sim, desde quando e por quê? Se não, o que acha dessa escolha?

Humberto Salla - Resolvi ser não há muito tempo. E acho correto. Mas, entendo quem ainda não é. Tudo tem seu tempo, como está escrito em Eclesiastes 3 , 1-8.


Cãopetente - O que os animais oferecem de melhor para você?

Humberto Salla - Eles mostram que pensamos errados, amamos errado e perdoamos errado. Eles mostram que a vida é um sopro, que cada dia é uma vida inteira e, principalmente, que VIVER é diferente de EXISTIR. O que os animais oferecem de melhor pra mim? A VIDA DELES. Eles estão 100% disponíveis. Para os animais, somos deuses. Se eles pudessem, ergueriam um altar para cada um de nós.

Cãopetente – Poderia deixar uma mensagem para todos que optaram em ter um animal de estimação?

Humberto Salla -  Animal de estimação, como muitos chamam, é tão pouco estimado! Ah, se todos soubessem o que há por detrás de cada focinho, bico, pelos e penas. Aliás, é uma pena notar que o ser humano está cada vez mais rude, mais apressado. A pressa é inimiga da perfeição, do coração e, principalmente, do VIVER. Aprenda com os animais a aproveitar cada minuto da vida, a gargalhar, a ficar junto. Ame, ame muito. Os animais fazem isso melhor que ninguém.NÃO COMPRE ANIMAIS, ADOTE. As ruas estão lotadas. Aquele animal DE RUA, pode ser de estimação: ele também é uma vida. E, para ele, não há nada mais importante que VOCÊ. Se não puder dar carinho, não maltrate.  Se não puder alimentar, não envenene. Se não puder amar, ao menos respeite. Não passaremos duas vezes pelo mesmo caminho!


O Cãopetente admira muito pessoas assim, como o Humberto!

Até mais ver!!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

"Cada movimento é um flash!"


Já pensou em transformar os momentos de lazer do seu animal de estimação em grandes recordações?



Domingo é dia de descanso, de passeio, de diversão. Em Belo Horizonte, tem uma programação especial para os cães e seus donos. Todo domingo a Praça JK, localizada na Avenida Bandeirantes, se torna um ponto de encontro de vários cães, o que certamente é um prato cheio para quem gosta de fotografia. Amadores e profissionais tem um infinidade de gracinhas caninas para registrar.

E foi esse cenário repleto de possibilidades e boas imagens que a fotógrafa Letícia Gloor encontrou para registrar momentos incríveis. Letícia, também tem uma mascote de pouco mais de um ano e meio chamada Safa. Ela tem 21 anos e fotografia é a sua profissão. Ela vai nos contar como teve a ideia de fotografar momentos de lazer dos cães e fazer disso um divertido e prazeroso negócio.

Safa, a lindeza da Letícia!

 Cãopetente – Há quanto tempo trabalha com fotografia e desde quando com animais de estimação?

Letícia Gloor – Trabalho com fotografia já há algum tempo. Eu cursei jornalismo na faculdade e o amor pela fotografia foi o meu principal estímulo para a escolha dessa graduação. O trabalho com fotografia de animais de estimação foi iniciado em meados de 2013. Eu sempre amei animais e fotografia, mas nunca imaginei mesclar os dois em uma profissão. Comecei a tirar fotos como uma brincadeira, mas depois vi que seria um mercado bastante interessante de atuar. Além de fazer o que eu realmente amo, a procura por produtos e serviços pets tem crescido a cada dia.

Cãopetente – Com que outro segmento da fotografia já trabalhou?

Letícia Gloor –  Trabalhei com fotojornalismo, mas como fotógrafa freelancer. Só trabalhei com fotografia de animais até hoje. Acho interessante se especializar em um segmento da fotografia. Fotógrafos "genéricos" acabam não conseguindo mercado em nenhuma área. 



Cãopetente - Como surgiu a ideia de clicar de animais de estimação?

Letícia Gloor – Quando eu era mais nova eu tinha três cachorros: um Pastor Belga, um Golden Retriver e um vira-lata. Quando eu não estava na escola, estava brincando com os cães. Eles acabaram se tornando meus primeiros modelos. Aprendi a fotografar com eles. Ficava treinando focos e poses diferentes, até encontrar uma que me agradasse. Até esse momento era pura brincadeira. Quando eu já estava trabalhando com fotojornalismo, um amigo começou colocar pilha para eu começar a fotografar animais de estimação, especialmente cachorros. Eu sempre levei isso na brincadeira, mas um dia resolvi dar uma chance. Em Belo Horizonte existe uma praça chamada Praça Jk. Aos finais de semana donos levam seus cães para ficarem brincando. Quase todos os animais ficam sem coleira, brincando, enquanto os donos observam. Eu resolvi ir nessa Praça num domingo para treinar. Nesse mesmo dia surgiram vários clientes e eu não parei de ir desde então. Além de ficar conversando com vários donos super legais, eu fotografo. Faço contatos e ainda me divirto bastante. Não costumo levar a minha cachorrinha, pois é muito trabalho cuidar dela e ainda fotografar! Hehe. Estou atuando nesse seguimento desde meio de 2013.



Cãopetente – Realiza seu trabalho apenas na Praça?

Letícia Gloor – Fotografo todo domingo na Praça Jk, além de cobrir eventos e fazer ensaios. No caso dos eventos eu já cobri encontros de raças, ‘cãominhadas’ e festas de aniversários. Alguns canis já me contrataram para fotografar ninhadas novas, pet shops com eventos interessantes etc.
No caso dos ensaios, o dono entra em contato comigo por e-mail, telefone ou Facebook e agenda um horário. Pode ser um ensaio apenas do cão, ensaio do cão e do dono, ou ensaio de toda a família. 


Cãopetente - Você produz books de animais?

Letícia Gloor – Eu não costumo fazer books. Faço um ensaio fotográfico com o animal ou com a família toda e depois entrego as fotos editadas e em alta resolução em um DVD. Ofereço alguns produtos com as fotos, tais como imã de geladeira, calendário, porta-copos, capinha de celular entre outros. Considero os books ótimas lembranças, mas eles acabam sendo um pouco esquecidos e ficam guardados dentro de um armário. Prefiro oferecer as fotos em objetos que estejam sempre a vista. Dessa forma, cotidianamente o dono relembra aquele momento especial vivido com o animalzinho.

Cãopetente - Qual o custo das suas fotos?

Letícia Gloor – Os ensaios fotográficos saem entre 250 e 350 reais, dependendo da distância da locação, quantidade de membros  e tempo de duração. Nesse caso é entregue um DVD com cerca de 20 fotografias editadas e em alta resolução. Se há o interesse em adquirir somente uma fotografia, o valor é R$15,00 - o arquivo em alta resolução e editado.

Cãopetente – Como produz suas fotos?

Letícia Gloor – Eu prefiro tirar fotografias naturais. Animais brincando uns com os outros, correndo, recebendo carinho da família etc. Para mim, fotos posadas tiram todo o encanto da imagem, principalmente quando se trata de animais de estimação, que são puros, sensíveis e super espontâneos. Mas em alguns casos as fotos posadas também ficam bonitas, é um registro muito interessante também. Uma foto para um porta-retrato, por exemplo. Toda a família junta, todos lindos e se divertindo. Uma foto como essa é realmente especial, mas uma foto descontraída de um animal correndo, lambendo o rosto do dono, ou o dono demonstrando afeto por aquele animalzinho tão especial. Isso não tem preço.


Cãopetente - Onde é melhor fotografias ou em quais situações? Em casa, ao ar livre, em estúdio.

Letícia Gloor – Fotos ao ar livre costumam ficar mais bonitas. Há mais verde, sol e luz natural, mas muitos animais não são acostumados a ficarem soltos ao ar livre. Nesse caso, as fotografias em casa são ideais. Isso varia muito do estilo do cão, do estilo da família e do estilo de fotos que eles buscam. Fotografias de estúdio também são interessantes, mas eu não trabalho nesse segmento.






Cãopetente - Você produz animais com roupas e adereços?

Letícia Gloor – Até hoje eu nunca produzi meus modelos. É algo que eu tenho bastante vontade, mas até hoje não aconteceu. Quem sabe o Zeus não será o primeiro? Hehehe.

Zeus – Não podia de fazer um comentário aqui, não é mesmo? Sabe, Letícia, que de tanto minha ‘dona de estimação’ fazer eu pagar mico para produzir fotos em datas especiais, já estou me acostumando. Claro que em troca sempre ganho muito carinho e vários petiscos. Afinal, sou cachorro, mas não sou bobo. Au au au au.


E os clientes da Letícia? O que acham dessa história de cliques animais?

A advogada Giselle Carmo e Coura, 30 anos é casada e tem ainda em casa o Bilbo. “Moro com meu marido, o Diego. Sempre quis ter um cachorro, pois gosto muito. Como minha mãe detesta, nunca deixou que eu tivesse um cãozinho. Por isso, somente com o casamento e com a mudança de casa, pude realizar esse desejo. Como no meu prédio os vizinhos foram um pouco relutantes em permitir cachorros, busquei uma raça que fosse silenciosa e não incomodasse e, mediante informações na internet, cheguei ao buldogue francês. Me apaixonei pela carinha bonitinha de tão feia!”

Zeus – Giselle, eu não acho que existem cães feios. Só maltratados. Sou macho, mas meu amigo Diego é lindão!”

Cãopetente - Zeus sempre interferindo, não é mesmo? Acho que vou deixar ele terminar essa conversa. Toca a entrevista Zeus!

 
Bilbo tem nome de personagem de livro. Muito lindo e chique, não é não?

Zeus – Quando conheceu o Bilbo. Giselle?

Giselle Carmo -  Foi no dia 22 de setembro de 2012 que nos apaixonamos pelo Bilbo. O nome é em homenagem ao Hobbit, personagem do livro Senhor dos Anéis, do qual sou fã. Bilbo hoje tem quase dois anos e é a nossa alegria.
Como moramos em apartamento, sempre buscamos dar um pouco de liberdade ao Bilbo, na medida do possível. Então, todos os fins de semana, começamos a levá-lo na Praça JK, onde soubemos que os donos deixavam os cães soltos, sem coleiras.

Zeus – Hum, nunca fui nessa Praça. Quando for à Belo Horizonte, vou fazer uma visitinha. Só não sei se vou conseguir convercer minha ‘dona de estimação’ de que posso ficar sem coleira e não correr atrás dos carros que estiverem passando pela rua. Mas Giselle, e quando conheceu a Letícia?

Giselle Carmo - Um belo domingo apareceu a Letícia, com sua máquina fotográfica, tirando foto dos cães correndo. Ela, então, me deu um cartão e disse que publicaria as fotos no Facebook. Fiz amizade com ela e, dois dias depois, ela postou uma foto maravilhosa do Bilbo, com a cara toda feliz, correndo na Praça. Achei lindo e logo comprei as demais fotos que ela tinha tirado. Portanto, as fotos não foram algo que eu tenha decidido fazer. O encontro com a Letícia foi casual e muito propício. Ela já fez até a gentileza de

Zeus – Agora quero fazer uma perguntinha para o Bilbo. E aí amigão? Você fez pose ou nem quis saber de olhar para a câmera?

Bilbo – Zeus, eu não parei de brincar para tirar foto não. Até porque, acho que sou bonitão demais e acho também que fotos naturais ficam muito mais bonita. A Letícia aproveitou para fazer fotos minhas correndo e brincando e também enquanto eu descansava na sombra. E você poderá ver o quanto ficaram bonitas! Au au au. Sabe como é, né? Embora eu queira brincar o tempo inteiro, meu focinho mais curto não permite. Ás vezes preciso parar para descansar e respirar melhor. Tomar uma aguinha fresca e aí é só ficar de olho que eu farei carinhas perfeitas para fotos. He He.

Zeus – Isso aí Bilbo! Gostei da sua auto estima! Somos mesmo encantadores. Eu concordo com você, amigão!

Giselle disse para o Cãopetente o quanto gostou do resultado. “Acho o trabalho da Letícia maravilhoso, por conseguir captar momentos tão espontâneos e bonitos. Significa, ainda, uma alegria para os donos. Conseguimos ver como nossos queridos animais ficam tão satisfeitos e felizes com um pouquinho de liberdade e oportunidade para brincar.”

Cãopetente – Zeus, agora fica quietinho que eu vou conversar com a Lisly.

Lisly Gomide Leite, 27 anos, é empresária e tem uma paixão em comum com todos nós: animais! Ela tem oito cães. Não é pouco amor, não é mesmo?

Isso é que é uma família bonita!!!! Lisly e sua matilha!
 Lisly Gomide – Tenho oito cães, sendo que seis moram na minha casa e dois em um sítio. São a  Sabrina, Kiki, Tequila, Jinny, Jollie, Kadu, Brahma e Cuddy. Entre eles labradores, Golden retrievers e Bull Terriers. A mais velhinha é a Sabrina, uma labradora preta de 10 anos e o mais novo é o Kadu, um Golden Retriever de sete meses. Todos são como filhos, meu maior orgulho mesmo. A Jollie é uma estrela, pois já foi capa da revista VejaBH e atualmente esta fazendo parte de um comercial na televisão, da ração Quatree.

Cãopetente - Como conheceu a Letícia e o seu trabalho?

Lisly Gomide –  Conheci a Letícia na Praça JK. Estávamos, eu e meu namorado, com nossos cães e a vimos tirando algumas fotos. Como somos amantes dos cães e adoramos tirar fotos para recordações, não pensamos duas vezes em procurá-la nas redes sociais e conhecer mais o seu trabalho. Adoramos, e claro que pedimos fotos dos nossos cães também. 
Cãopetente – As imagens foram feitas na Praça JK mesmo?

Lisly Gomide –  Sim. Na praça JK, onde geralmente a encontro aos domingos. Além de tirar fotos casuais dos nossos cães, ela já foi em um dos nossos "encontros familiares", que é quando nos reunimos com vários cães nascidos em minha residência para nos reencontrarmos. Adoro recordações! São fotos magníficas, que captam cada emoção dos meus cães... Claro que só alegria, ainda mais na Praça.

Cãopetente - Foi difícil conseguir boas poses?

Lisly Gomide – Não foi difícil. Alguns são mais ativos e inquietos, outros muito tranquilos e fazem até pose para as fotos. Mas independente dos cães, a Letícia consegue tirar fotos lindas! Mesmo os hiperativos, ela consegue estar ali, na hora certa, e bater uma foto bacana, seja o cão correndo ou fazendo farra com outros.

Para quem mora na Capital mineira e também quer ver o seu animal de estimação em momentos incríveis, únicos e inesquecíveis, pode fazer um passeio no fim de semana na Praça JK ou ainda entrar em contato com a Letícia Gloor.

Endereços para contato:
instagram/leticiagloor



Curtam mais fotos lindas produzidas pela Letícia Gloor.


 









Até mais ver!